terça-feira, 26 de abril de 2011

Obrigada...

Dizem que Deus escreve certo por linhas tortas. Verdade, para todos nós ele tem um propósito. Não sabemos o porquê, quando, onde. Só estamos certos de uma coisa:  nada é por acaso.

Você chegou de repente, não pediu licença, simplesmente entrou de tal forma em minha vida que não há mais espaço para mais ninguém. Nunca acreditei na força do destino, sempre achei ser a autora da minha novela chamada de vida, mas em questão de instantes você me faz crer que não sou a escritora. Agora é claro em minha mente, nada é por acaso. 

Fico horas pensando: 'Meu Deus, como pode? Eu mereço tamanha felicidade? Como aconteceu?'

A resposta não vem. Então sabe o que eu digo? ' Oh carinha lá de cima, não sei qual é o seu propósito, mas obrigada pelo lindo presente. Prometo fazer jus. Prometo ser grata a vida inteira.'

Você faz de mim uma pessoa melhor. Você alegra os meus dias. Você me faz sentir querida. Somente você me faz tão feliz.

Não tenho a vergonha de dizer, agradeço todos os dias por Deus ter literalmente colocado você em minha vida.  

Obrigada por tudo.

"Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure."

Vinicius de Moraes


segunda-feira, 11 de abril de 2011

A chuva




Quando Fui Chuva

Quando já não tinha espaço pequena fui
Onde a vida me cabia apertada
Em um canto qualquer acomodei
Minha dança os meus traços de chuva
E o que é estar em paz
Pra ser minha e assim ser tua

Quando já não procurava mais
Pude enfim, nos olhos teus vestidos d'água
Me atirar tranqüila daqui
Lavar os degraus, os sonhos e as calçadas

E assim no teu corpo eu fui chuva
Jeito bom de se encontrar
E assim no teu gosto eu fui chuva
Jeito bom de se deixar viver

Nada do que eu fui me veste agora
Sou toda gota, que escorre livre pelo rosto
E só sossega quando encontra a tua boca

E mesmo que em ti me perca
Nunca mais serei aquela
Que se fez seca
Vendo a vida passar pela janela

quinta-feira, 7 de abril de 2011

O Analfabeto Político





"Não há pior analfabeto que o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. O analfabeto político é tão burro que se orgulha de o ser e, de peito feito, diz que detesta a política. Não sabe, o imbecil, que da sua ignorância política é que nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, desonesto, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo."


Bertolt Brecht (1898-1956)