Sou a lágrima que escorre de seu rosto ao ver um lindo entardecer. Sou o coração que bate em descompasso, as mãos trêmulas e o que move a paixão. Sou o olhar faceiro, o que ama incondicionalmente, o irracional, o companheiro da sanidade.
Sou o sorriso contido, o despertar, o farfalhar das folhas, o movimento. Sou a brisa que refresca teu corpo, a fúria da tempestade, a noite estrelada, as nuvens cinzentas. Sou o tempo, o eterno e fugaz. Sou a impaciência, a certeza, o discurso dúbio, as respostas.
Sou o pecador, a pureza, a sensatez, o desequilíbrio. Sou a simplicidade e a complexidade da vida. Sou as palavras, os rabiscos, seus versos, a canção e o silêncio. Sou o que se pode ver, o que não se pode tocar, o imaginário e o real.
Quem sou?
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